domingo, 5 de abril de 2009

Convencida de que tudo o que preciso agora é de tranqüilidade, sobriedade e organização, resolvi escrever. Nessa gama tão vasta de blogues, sem pretensões e sem aceitar parcialidades (quando tratando-se de minhas críticas), é por aqui que procuro um espaço.

Espaço não só pra alimentar meus dias de intensa inspiração, onde vou poder encharcar, sem culpas, de palavras minhas, mentes minhas, e dias meus...Um teto à feminilidade tão apreciada!Invitando minhas dúvidas e posições sobre assuntos variados. Tenham esse espaço como símbolo de um quarto fresco e aconchegante, de sensatez operante e de pluralidade de sentidos. Leiam-me nas linhas e busquem em vocês um pouco do que temos.

Possessões indistintas, coercitivas e incertas. Aceita, escondida...Somos o que somos, o que gostamos, o que escondemos e o que desejamos. Liberdade (quase escrevo trocando um 'i' por verbo presente de ser:LesBerdade), por enquanto assim, não antes da neutralização de causas desfavoráveis. Ai ai...Causas desfavoráveis, o que mais seria?

Percalços do implícito ou tanto faz...Memoráveis frases ao telefone, a fim de não causar danos e de não descuidar-se do que é indiscuidável (aplausos ao neologismo não aceito pelo corretor ortográfico do computador)...Memoráveis jogos de palavras no embate categórico denunciador das premissas, que levantam-se assim que exalamos da delicadeza dos nossos traços femininos, perfumes indiferentes aos apreciadores, diga-se não prediletos.

Enquadra-se entre nós e tais amantes a preferência mútua de distância. Distância.Espaça-se entre nós tantos desejos. E por outros meios, não declarados se assumem em nós como ansiantes de luz, de caminho, trajetória, simples destino, com todas as dores que isso leva, eliminando ou não a extrema atitude dos atos. O dizer 'sim' por simples 'sim', o 'não' ao cinturão da mediocridade, intolerância e tradicionalismo cheio de cortinas acumuladoras da infelicidade humana.

O simples 'aceito'. O simples 'sendo aceito' por aquele que precisa dar o passo à confiança de que tudo se ajeita, o simples sendo aceito pelo complicado intento de esconder-se de si. O que revela a falsa brincadeira, vívida na infância de muitos, símbolo de alma pura, muitas vezes refúgio de lembranças e desejos. Alimentos de frases 'Ah! Se eu não fosse assim...'Morte em chamas a tudo o que nisso cabe.

Embora enquadrando-me na vastidão de ser pequena.
Morro em chamas por mim.
Pequena demais.
Levantando-se a proposta de continuar escrevendo, não levanto e nem tento levantar da cadeira.
Espero ansiosa pelos ensejos de escrita e de algum telefonema que me deixe mais por mim.
Escuto música. Canto e deito em mim.

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